quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Propaganda eleitoral na mídia televisiva












Desigualdade de condições. Assisti pela primeira vez à propaganda eleitoral aqui de Porto Alegre relativa à eleição de 2012. Temos um 'Tiririca' e outros que tais concorrendo. Me ocorreu uma questão. 

A veiculação em TV e rádio da propaganda política para os cargos de vereadores, deputados e senadores se presta muito mais (ou apenas) ao voto de protesto ou voto a um rosto público do que à escolha de uma proposta propriamente. 

São segundos de informação, limitados a uma imagem e, quando muito, meia dúzia de palavras que sinalizam uma intenção de atuação, incapazes de revelar a proposta do candidato. 

No modelo que temos, a propaganda se presta unicamente para eleger figuras caricatas ou figuras públicas das mídias televisivas e radiofônicas (apresentadores de programas de TV e rádio, artistas em geral). Injusto, pra não dizer tacanho. 

Nem todas as localidades disponibilizam a mídia televisiva para seus candidatos.Então, por que nos grandes centros é diferente? 

A colheita tem sido a eleição de figuras públicas que se valem da máquina midiática para ingressar em uma área para qual não são vocacionados, mas que, antes, atende um interesse individual. [Ou, em alguns casos, há também interesses dos donos das mídias por trás?]

Mais que tardia a hora de rever a legislação a este respeito.






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