domingo, 2 de janeiro de 2011

Por que se falto, sou necessária e, portanto, não há silêncio








Esperar talvez signifique deixar passar aquele que jamais faria o silêncio. Porque silêncios são ausências que fazem elucubrar sobre as coisas que o outro estivesse (ou não) pensando. Esperar pode ser entregar os dias ao destino de uma bola de cristal, adivinhando, adivinhando, adivinhando. Embora os outros movimentos perante a vida que complementam a existência, esperar alguém pode significar manter estático o coração, paralisado em um tempo (sentir) passado que não se sabe em que resultaria no tempo presente - pelas marcas, novas compreensões. Aposto no adeus à inércia - pois, embora certa e segura (a inércia), seu universo tormentoso de dúvidas indica não valer a pena - por que se falto, sou necessária e, portanto, não há silêncio. Particulares escolhas. Cada qual com as suas.



Comentário de minha autoria no post 'Falta', de Caio Fernando de Abreu, publicado no blog andreatpm




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3 comentários:

  1. Janice....
    Também aposto no adeus à Inércia. Esta que é relativa porque tudo a volta se move. Tudo é ebulição e não há silêncios.... Eita Caio...

    Um beijão de ano novo e grandes vibrações..

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  2. Você tem me faltado como o oxigênio a um asmático em crise. Seu silêncio no DS ecoa e sufoca!

    Beijos

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