Fotografia: Yang Wang
Amo o amor
Amo os que amam
genuinamente
e toda forma de amar
Amo o amor
neste sentir não-dependente,
não-substituto
da falta de amor
por si próprio
Amo o amor
nesta leveza
contemplativa da liberdade
sua e do outro
do que gravita pelo mundo
e mesmo assim
em seu amor
se faz o mais presente
porque amor
é onipresença
Amo o amor que fala pelos olhos
reverbera no sorriso
que acolhe na pele
e nos ouvidos
morde com as palavras
no mordiscar de amor
Amo o amor que não carece de aprovação
pois que isto não é amor
é alguma coisa que obtura
o buraco a ser tido
como incapacidade
de amar
Amo o amor que grita
no silêncio de quem sabe
o que seja amar
[E o que é saber amar?]
e por isto
em urros contidos
silencio
- pois amar,
já foi dito
transcende
toda tentativa
vã
de explicar.
.
Janice
ResponderExcluirEsta é a unica e dificil forma de amar.
Lindo poema.
bjo procê
Você, meu amor... é tecido leve como pluminha.
ResponderExcluirQue acaricia-me... e abraça-me... todas as vezes que sinto-me nada.
Às vezes, sinto-me nada. E me fazes sentir plena apenas a ti.
E basta-me.
O teu olhar de água límpida e verdinha...
Riachinho de sonhos bons onde aporto a minha dor. Refresco minh'alma.
Conduz-me sempre ao nosso Cristo quando perco-me.
Levas-me a Ele quando encontro-me também.
Alinha-me os pensamentos para que eu caiba, contigo, no mundo.
Não és daqui. És de mim... E para mim.
Pensas muito. Calas. Oras. Ensina-me sobre Ele. Gosto tanto…
Observas sempre a tua volta e para dentro. De ti... de mim.
Somos dois... aos infortúnios do vento. Vida.
Somos um... nas asas do amor... do Tempo. Sonho.
Não quero acordar. Não diga-me nunca que horas são.
PS: A este mesmo Amor... que é descanso. Repouso de toda a inquietação que sempre foi a minha vida.
A você, Jan... com todo o carinho que eu possa sentir por uma grande Poetisa.
Beijos sempre.
Karla Mello