segunda-feira, 5 de abril de 2010

E ses

E se fosse o tempo menos corrente
E se fosse a gente bem mais displicente
E se fosse o modo sentido coerente
E se fosse a forma menos reticente
E se fosse o verbo maldito e decente
E se fosse o olhar entorpecente
E se fosse percebida a alma ardente
E se fosse o mínimo visto grandemente
E se convertido o subliminar em desejo pronunciado claramente
E se fosse ludibriado o inconsciente
Permitido desvelar o segredo premente
Que invoca extirpar os ‘E ses’ reincidentes
Restaria tão-somente VIDA, pois vi_vida,
Simplesmente.

[Maria Janice Vianna, no outubro de 2005]

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